Façamos da interrupção um caminho novo.
Da queda um passo de dança,
do medo uma escada,
do sonho uma ponte, da procura um encontro!

Fernando Sabino

sábado, 21 de abril de 2012

DIA DO ÍNDIO- TEXTO INFORMATIVO


História do Dia do Índio
Comemoramos todos os anos, no dia 19 de Abril, o Dia do Índio. Esta data comemorativa foi criada em 1943 pelo presidente Getúlio Vargas, através do decreto lei número 5.540. Mas porque foi escolhido o 19 de abril?
Origem da data
Para entendermos a data, devemos voltar para 1940. Neste ano, foi realizado no México, o Primeiro Congresso Indigenista Interamericano. Além de contar com a participação de diversas autoridades governamentais dos países da América, vários líderes indígenas deste continente foram convidados para participarem das reuniões e decisões. Porém, os índios não compareceram nos primeiros dias do evento, pois estavam preocupados e temerosos. Este comportamento era compreensível, pois os índios há séculos estavam sendo perseguidos, agredidos e dizimados pelos “homens brancos”.No entanto, após algumas reuniões e reflexões, diversos líderes indígenas resolveram participar, após entenderem a importância daquele momento histórico. Esta participação ocorreu no dia 19 de abril, que depois foi escolhido, no continente americano, como o Dia do Índio.
Comemorações e importância da data
Neste dia do ano ocorrem vários eventos dedicados à valorização da cultura indígena. Nas escolas, os alunos costumam fazer pesquisas sobre a cultura indígena, os museus fazem exposições e os municípios organizam festas comemorativas. Deve ser também um dia de reflexão sobre a importância da preservação dos povos indígenas, da manutenção de suas terras e respeito às suas manifestações culturais. Devemos lembrar também, que os índios já habitavam nosso país quando os portugueses aqui chegaram em 1500. Desde esta data, o que vimos foi o desrespeito e a diminuição das populações indígenas. Este processo ainda ocorre, pois com a mineração e a exploração dos recursos naturais, muitos povos indígenas estão perdendo suas terras.

Recomeçar - Carlos Drummond de Andrade, será possível?

sexta-feira, 20 de abril de 2012

CONHECENDO O SÍTIO DO PICAPAU AMARELO


O Sítio do Picapau Amarelo é uma criação de Monteiro Lobato, escritor brasileiro.


A obra é das mais originais da literatura infanto-juvenil no Brasil e o primeiro livro da série foi publicado em Dezembro de 1920. A partir daí, Monteiro Lobato continuou escrevendo livros infantis de sucesso, com seu grupo de personagens que vivem histórias mágicas: Emília, Narizinho, Pedrinho, Marquês de Rabicó, Conselheiro, Quindim, Visconde de Sabugosa, Dona Benta, Tia Nastácia, Tio Barnabé, Cuca, Saci, etc. Os personagens principais moram ou passam boa parte do tempo no sítio pertencente à avó dos garotos, batizado com o nome de Picapau Amarelo, de onde vem o título da série.

Em 1920, durante uma partida de xadrez com Toledo Malta, este contou a Lobato a história de um peixinho que, saído do mar, desaprendeu a nadar e morreu afogado. Lobato diz que perdeu a partida porque o peixinho não parava de nadar em suas ideias, tanto que logo sentou-se à maquina e escreveu A História do Peixinho Que Morreu Afogado. Este conto, deu origem ao livro A menina do narizinho arrebitado que não é nada mais, nada menos do que a origem do Sítio do Picapau Amarelo. Até hoje os pesquisadores buscam o conto, já que Lobato não se lembrava de onde o publicou.
Livros
Obras Completas
•1921 - O Saci
•1922 - Fábulas
1927 - As aventuras de Hans Staden
•1930 - Peter Pan
•1931 - Reinações de Narizinho
•1932 - Viagem ao céu
•1933 - História do mundo para as crianças
•1933 - Caçadas de Pedrinho
•1934 - Emília no país da gramática
•1935 - Aritmética da Emília
•1935 - Geografia de Dona Benta
•1935 - História das invenções
•1936 - Dom Quixote das crianças
•1936 - Memórias da Emília
•1937 - O poço do Visconde
•1937 - Serões de Dona Benta
•1937 - Histórias de Tia Nastácia
•1939 - O Picapau Amarelo
•1939 - O Minotauro
•1941 - A reforma da natureza
•1942 - A chave do tamanho
•1944 - Os doze trabalhos de Hércules
•1947 - Histórias diversas
Em 2007, a Editora Globo relançou a obra de Monteiro Lobato.
Principais
•Emília - Boneca de pano falante, irreverente e divertida.
•Visconde de Sabugosa - Sábio boneco de sabugo de milho.
•Pedrinho e Narizinho - As crianças que protagonizam as histórias.
•Dona Benta - Avó de Pedrinho e Narizinho, dona do Sítio do Picapau amarelo.
•Tia Nastácia - Cozinheira do Sítio.
Tio Barnabé - Um homem da roça, foi ele que ensinou Pedrinho a caçar Sacis.
•Marquês de Rabicó - O porquinho guloso que só pensa em comida.
•Conselheiro - O sábio burro falante que, como o próprio nome já diz, dá sempre bons conselhos.
•Quindim - Um doce rinoceronte.
•Cuca - Uma bruxa que vive infernizando os protagonistas do Sítio.
•Saci - O famoso personagem do folclore brasileiro, que acaba se tornando amigo de Pedrinho.
Personagens que só aparecem ou são citados em um ou mais livros
Príncipe Escamado - Príncipe Escamado, é o peixe rei do Reino das Águas Claras, casado com Narizinho, aparecendo mais em Reinações de Narizinho.
Cléo - Menina locutora de rádio que visita o sítio em As Caçadas de Pedrinho.
Zé da Luz - Garoto briguento citado por Pedrinho em História do Mundo para as Crianças
Detetive X B2 - Detetive vindo do Rio de Janeiro para o sítio quando souberam que o rinoceronte fugido do circo estava por lá em As Caçadas de Pedrinho.
Fritz Müller - Alemão dono do circo de Quindim em As Caçadas de Pedrinho.
Flor das Alturas - Anjinho de asa quebrada que Emília encontrou no cometa Halley em Viagem ao Céu, e voltou para o céu em Memórias da Emília
 Rã - Rãzinha da Silva, amiga de Emília do Rio de Janeiro que vem ao sítio para ajudar Emília na reforma da natureza.
 Mr. Kalamazoo - Perfurador vindo dos Estados Unidos para perfurar o poço de petróleo no sítio em O Poço do Visconde.
 Mr. Champignon - Químico-geólogo descrito como "parecido com Clark Gable", que vem ao sítio para ajudar a abrir o poço de petróleo em O poço do Visconde.

http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADtio_do_Picapau_Amarelo



18 DE ABRIL DE 1882, CONHECENDO MONTEIRO LOBATO

MONTEIRO LOBATO: Biografia, obras e estilo literário
Contista, ensaísta e tradutor, este grande nome da literatura brasileira nasceu na cidade de Taubaté, interior de São Paulo, no ano de 1882. Formado em Direito, atuou como promotor público até se tornar fazendeiro, após receber herança deixada pelo avô. Diante de um novo estilo de vida, Lobato passou a publicar seus primeiros contos em jornais e revistas, sendo que, posteriormente, reuniu uma série deles em Urupês, obra prima deste famoso escritor.
Em uma época em que os livros brasileiros eram editados em Paris ou Lisboa, Monteiro Lobato tornou-se também editor, passando a editar livros também no Brasil. Com isso, ele implantou uma série de renovações nos livros didáticos e infantis.
Este notável escritor é bastante conhecido entre as crianças, pois se dedicou a um estilo de escrita com linguagem simples onde realidade e fantasia estão lado a lado. Pode-se dizer que ele foi o precursor da literatura infantil no Brasil.
Suas personagens mais conhecidas são: Emília, uma boneca de pano com sentimento e idéias independentes; Pedrinho, personagem que o autor se identifica quando criança; Visconde de Sabugosa, a sabia espiga de milho que tem atitudes de adulto, Cuca, vilã que aterroriza a todos do sítio, Saci Pererê e outras personagens que fazem parte da inesquecível obra: O Sítio do Pica-Pau Amarelo, que até hoje encanta muitas crianças e adultos.
Escreveu ainda outras incríveis obras infantis, como: A Menina do Nariz Arrebitado, O Saci, Fábulas do Marquês de Rabicó, Aventuras do Príncipe, Noivado de Narizinho, O Pó de Pirlimpimpim, Reinações de Narizinho, As Caçadas de Pedrinho, Emília no País da Gramática, Memórias da Emília, O Poço do Visconde, O Pica-Pau Amarelo e A Chave do Tamanho.
Fora os livros infantis, este escritor brasileiro escreveu outras obras literárias, tais como: O Choque das Raças, Urupês, A Barca de Gleyre e o Escândalo do Petróleo. Neste último livro, demonstra todo seu nacionalismo, posicionando-se totalmente favorável a exploração do petróleo apenas por empresas brasileiras.
No ano de 1948, o Brasil perdeu este grande talento que tanto contribuiu com o desenvolvimento de nossa literatura.
Frases de Monteiro Lobato
- "De escrever para marmanjos já estou enjoado. Bichos sem graça. Mas para crianças um livro é todo um mundo.”
- "É errado pensar que é a ciência que mata uma religião. Só pode com ela outra religião.”
- "O livro é uma mercadoria como qualquer outra; não há diferença entre o livro e um artigo de alimentação. (...) Se o livro não vende é porque ele não presta".
- "Tudo tem origem nos sonhos. Primeiro sonhamos, depois fazemos."




18 DE ABRIL- DIA DO LIVRO

Conquanto com o nome de o Dia Nacional do Livro Infantil, nos termos da Lei n° 10.402, sancionada em 08 de janeiro de 2002, pelo então Presidente da República, e objeto de outra matéria, o dia 18 DE ABRIL como o DIA DO LIVRO, existe ao menos desde 1958, há meio século, portanto, quando eu iniciava o Curso Primário no Grupo Escolar França Pinto, na vetusta cidade marítima de Rio Grande, de 19 de fevereiro de 1737, a Noiva do Mar, que me acolheu e criou.
A data corresponde ao dia de nascimento do criador do personagem Jeca Tatu, José Bento Monteiro Lobato, (Taubaté, SP, 18.04.1882 – São Paulo, 05.07.1948), que juntamente com a sua própria produção de literatura infantil, traduziu e adaptou para crianças clássicos mundiais como O Engenhoso Fidalgo Dom Quixote de la Mancha, Gulliver, Robinson Crusoé, dentre outros, o que bem caracteriza o seu notável trabalho em prol da literatura nacional.
Escritor e Poeta – nadirsdias@yahoo.com.br
Nadir Silveira Dias
Enviado por Nadir Silveira Dias em 18/04/2008
Reeditado em 18/04/2008
Código do texto: T951342



quarta-feira, 4 de abril de 2012

A PÁSCOA- TEXTO INFORMATIVO


História da Páscoa
Origens do termo, Páscoa entre os judeus e cristãos, a história do coelhinho da páscoa e os ovos de chocolate, significados, importância, formas de comemoração e celebrações, rituais e símbolos
As origens do termo
A Páscoa é uma das datas comemorativas mais importantes entre as culturas ocidentais. A origem desta comemoração remonta muitos séculos atrás. O termo “Páscoa” tem uma origem religiosa que vem do latim Pascae. Na Grécia Antiga, este termo também é encontrado como Paska. Porém sua origem mais remota é entre os hebreus, onde aparece o termo Pesach, cujo significado é passagem.
Entre as civilizações antigas
Historiadores encontraram informações que levam a concluir que uma festa de passagem era comemorada entre povos europeus há milhares de anos atrás. Principalmente na região do Mediterrâneo, algumas sociedades, entre elas a grega, festejavam a passagem do inverno para a primavera, durante o mês de março. Geralmente, esta festa era realizada na primeira lua cheia da época das flores. Entre os povos da antiguidade, o fim do inverno e o começo da primavera era de extrema importância, pois estava ligado a maiores chances de sobrevivência em função do rigoroso inverno que castigava a Europa, dificultando a produção de alimentos.
A Páscoa Judaica
Entre os judeus, esta data assume um significado muito importante, pois marca o êxodo deste povo do Egito, por volta de 1250 a.C, onde foram aprisionados pelos faraós durantes vários anos. Esta história encontra-se no Velho Testamento da Bíblia, no livro Êxodo. A Páscoa Judaica também está relacionada com a passagem dos hebreus pelo Mar Vermelho, onde liderados por Moises, fugiram do Egito.
Nesta data, os judeus fazem e comem o matzá (pão sem fermento) para lembrar a rápida fuga do Egito, quando não sobrou tempo para fermentar o pão.
A Páscoa entre os cristãos
Entre os primeiros cristãos, esta data celebrava a ressurreição de Jesus Cristo (quando, após a morte, sua alma voltou a se unir ao seu corpo). O festejo era realizado no domingo seguinte a lua cheia posterior al equinócio da Primavera (21 de março).
Entre os cristãos, a semana anterior à Páscoa é considerada como Semana Santa. Esta semana tem início no Domingo de Ramos que marca a entrada de Jesus na cidade de Jerusalém.
A História do coelhinho da Páscoa e os ovos
A figura do coelho está simbolicamente relacionada à esta data comemorativa, pois este animal representa a fertilidade. O coelho se reproduz rapidamente e em grandes quantidades. Entre os povos da antiguidade, a fertilidade era sinônimo de preservação da espécie e melhores condições de vida, numa época onde o índice de mortalidade era altíssimo. No Egito Antigo, por exemplo, o coelho representava o nascimento e a esperança de novas vidas.
Mas o que a reprodução tem a ver com os significados religiosos da Páscoa? Tanto no significado judeu quanto no cristão, esta data relaciona-se com a esperança de uma vida nova. Já os ovos de Páscoa (de chocolate, enfeites, jóias), também estão neste contexto da fertilidade e da vida.
A figura do coelho da Páscoa foi trazido para a América pelos imigrantes alemães, entre o final do século XVII e início do XVIII.
Símbolos do Páscoa e seus significados
Principais símbolos da Páscoa e o que significam, ovos, coelho, cordeiro, círio pascal e outros símbolos
Coelho da páscoa: simboliza a fertilidade e a esperança de vida nova.
Ovos de Páscoa: assim como o coelho, o simbolismo dos ovos está relacionado com uma nova vida e com a fertilidade.
Cordeiro: Moisés sacrificou um cordeiro em homenagem e agradecimento à Deus pela libertação dos hebreus da escravidão no Egito. Também simboliza, do ponto de vista cristão, Jesus Cristo, que foi crucificado para libertar os homens de seus pecados.
Sinos: são eles que anunciam, nas igrejas católicas, a ressureição de Cristo no domingo de Páscoa.
Círio Pascal: é uma vela acessa com as letras gregas "alfa" e "ômega" (início e fim). A luz da vela representa a ressureição de Cristo.
Colomba pascal: criado na Itália, é um pão doce em formato de pomba. A pomba simboliza a paz de Cristo e também a presença do Espírito Santo.
Pão e vinho: simbolizam o corpo e o sangue de Cristo. Jesus repartiu o pão e o vinho com seus discípulos na Última Ceia (Santa Ceia).