Façamos da interrupção um caminho novo.
Da queda um passo de dança,
do medo uma escada,
do sonho uma ponte, da procura um encontro!

Fernando Sabino

sábado, 29 de setembro de 2012

MAIS E MAIS POESIA...

POESIA: O QUE DISSE O PASSARINHO

(JOSÉ PAULO PAES)

UM PASSARINHO ME CONTOU

QUE O ELEFANTE BRIGOU

COM A FORMIGA SÓ PORQUE

ENQUANTO DANÇAVAM (SEGUNDO ELE)

ELA PISOU NO PÉ DELE!
UM PASSARINHO ME CONTOU

QUE O JACARÉ SE ENGASGOU

E TEVE QUE COSPI-LO INTEIRINHO

QUANDO TENTOU ENGOLIR,

IMAGINEM SÓ UM PORCO-ESPINHO!
UM PASSARINHO ME CONTOU

QUE O NAMORO DO TATU E A TARTARUGA

DEU UM CASAMENTO DE FAZER DÓ:

CADA QUAL FICOU MORANDO EM SUA CASA

EM VEZ DE MORAREM NUMA CASA SÓ.

UM PASSARINHO ME CONTOU

QUE A OSTRA É MUITO FECHADA,

QUE A COBRA É MUITO ENROLADA,

QUE A ARARA É UMA CABEÇA OCA

E QUE O LEÃO-MARINHO É A FOCA...

XÔ... XÔ, PASSARINHO, CHEGA DE FOFOCA!
https://www.google.com.br/search?q=desenhos+de+passarinhos&hl=pt-BR&safe=off&prmd=imvns&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=CaNnUKe7Aumr0AGYyYBg&ved=0CCAQsAQ&biw=1024&bih=543#hl=pt-BR&safe=off&tbm=isch&sa=1&q=desenhos+de+menina+e+passarinhos&oq=desenhos+de+menina+e+passarinhos&gs_l=img.3...86735.94625.0.95844.15.10.0.0.0.1.1062.2671.2-2j3j7-1.6.0...0.0...1c.1.t_iRUpGdpDI&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.r_qf.&fp=e8d2bdb21cd476c6&biw=1024&bih=543

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

ALGUNS DESENHOS PARA COLORIR- PRIMAVERA

















A PRIMAVERA CHEGOU...

Primavera- Cecília Meireles
A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la. A inclinação do sol vai marcando outras sombras; e os habitantes da mata, essas criaturas naturais que ainda circulam pelo ar e pelo chão, começam a preparar sua vida para a primavera que chega.
Finos clarins que não ouvimos devem soar por dentro da terra, nesse mundo confidencial das raízes, — e arautos sutis acordarão as cores e os perfumes e a alegria de nascer, no espírito das flores.
Há bosques de rododendros que eram verdes e já estão todos cor-de-rosa, como os palácios de Jeipur. Vozes novas de passarinhos começam a ensaiar as árias tradicionais de sua nação. Pequenas borboletas brancas e amarelas apressam-se pelos ares, — e certamente conversam: mas tão baixinho que não se entende.
Oh! Primaveras distantes, depois do branco e deserto inverno, quando as amendoeiras inauguram suas flores, alegremente, e todos os olhos procuram pelo céu o primeiro raio de sol.
Esta é uma primavera diferente, com as matas intactas, as árvores cobertas de folhas, — e só os poetas, entre os humanos, sabem que uma Deusa chega coroada de flores, com vestidos bordados de flores, com os braços carregados de flores, e vem dançar neste mundo cálido, de incessante luz.

Mas é certo que a primavera chega. É certo que a vida não se esquece, e a terra maternalmente se enfeita para as festas da sua perpetuação.
Algum dia, talvez, nada mais vai ser assim. Algum dia, talvez, os homens terão a primavera que desejarem, no momento que quiserem independentes deste ritmo, desta ordem, deste movimento do céu.
Eos pássaros serão outros, com outros cantos e outros hábitos,e os ouvidos que por acaso os ouvirem não terão nada mais com tudo aquilo que, outrora se entendeu e amou.
Enquanto há primavera, esta primavera natural, prestemos atenção ao sussurro dos passarinhos novos, que dão beijinhos para o ar azul. Escutemos estas vozes que andam nas árvores, caminhemos por estas estradas que ainda conservam seus sentimentos antigos: lentamente estão sendo tecidos os manacás roxos e brancos; e a eufórbia se vai tornando pulquérrima, em cada coroa vermelha que desdobra. Os casulos brancos das gardênias ainda estão sendo enrolados em redor do perfume. E flores agrestes acordam com suas roupas de chita multicor.
Tudo isto para brilhar um instante, apenas, para ser lançado ao vento, — por fidelidade à obscura semente, ao que vem, na rotação da eternidade. Saudemos a primavera, dona da vida — e efêmera.
Texto extraído do livro "Cecília Meireles - Obra em Prosa - Volume 1", Editora Nova Fronteira - Rio de Janeiro, 1998, pág. 366.
Saiba tudo sobre a vida e a obra de Cecília Meireles visitando "Biografias"

domingo, 23 de setembro de 2012

VIVA A POESIA...UMA HOMENAGEM AO DIA DA ÁRVORE!

UMA HOMENAGEM AO DIA DA ÁRVORE- 21 DE SETEMBRO


Um passarinho pediu a meu irmão para ser sua árvore.

Meu irmão aceitou de ser a árvore daquele passarinho.

No estágio de ser essa árvore, meu irmão aprendeu de

sol, de céu e de lua mais do que na escola.

No estágio de ser árvore meu irmão aprendeu para santo

mais do que os padres lhes ensinavam no internato.

Aprendeu com a natureza o perfume de Deus

seu olho no estágio de ser árvore aprendeu melhor o azul

E descobriu que uma casa vazia de cigarra esquecida

no tronco das árvores só serve pra poesia.

No estágio de ser árvore meu irmão descobriu que as árvores são vaidosas.

Que justamente aquela árvore na qual meu irmão se transformara,

envaidecia-se quando era nomeada para o entardecer dos pássaros

e tinha ciúmes da brancura que os lírios deixavam nos brejos.

Meu irmão agradecia a Deus aquela permanência em árvore

porque fez amizade com muitas borboletas."

Manoel de Barros

http://pensador.uol.com.br/poemas_dia_da_arvore/

https://www.google.com.br/#hl=en&sclient=psy-ab&q=IMAGEM+DO+DIA+DA+ARVORE+TURMA+DA+MONICA&oq=IMAGEM+DO+DIA+DA+ARVORE+TURMA+DA+MONICA&gs_l=hp.3...484.14031.0.14625.43.24.0.0.0.0.2859.24515.4-1j3j4j7j2j3.20.0.les%3B..0.0...1c.1.LtRjBolcKJE&pbx=1&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.r_qf.&fp=e8cc576096c7be82&biw=1024&bih=543

DIA DOS SÍMBOLOS NACIONAIS- 18 DE SETEMBRO

18 de setembro- Dia dos Símbolos Nacionais
São quatro os Símbolos Nacionais
Bandeira Nacional
Projetada em 1889 por Raimundo Teixeira Mendes e por Miguel Lemos, a Bandeira Nacional foi desenhada por Décio Vilares. Ele se inspirou na bandeira do Império, que havia, por sua vez, sido desenhada pelo pintor francês Jean Debret.
A esfera azul, onde hoje aparece a divisa positivista "Ordem e Progresso", substituiu a antiga coroa imperial. Dentro da esfera estava representado o céu do Rio de Janeiro com a constelação do Cruzeiro do Sul, tal como apareceu às 8h20min do dia 15 de novembro de 1889, dia da Proclamação da República. Mas, em 1992, uma lei modificou as estrelas da bandeira, para permitir que todos os 26 estados brasileiros e o Distrito Federal fossem representados.
Armas Nacionais
Figura representada por um escudo redondo, pousado em uma estrela de cinco pontas, com o Cruzeiro do Sul ao centro e sobre uma espada. Traz um ramo de café à direita e outro de fumo à esquerda. Numa faixa em cima da espada, encontram-se as legendas "República Federativa do Brasil", ao centro, "15 de novembro", à direita, e "de 1889", à esquerda.
Selo Nacional
Formado por um círculo representando uma esfera celeste, exatamente igual à da Bandeira Nacional, tem ao redor as seguintes palavras: "República Federativa do Brasil".
O Selo é usado para conferir a autenticidade dos atos de governo e dos diplomas e certificados expedidos por escolas oficiais ou reconhecidas.
Hino Nacional
A atual letra do Hino Nacional Brasileiro ainda não completou cem anos. De autoria de Osório Duque Estrada, foi redigida em outubro de 1909 e seu projeto original encontra-se na Biblioteca Nacional. A letra, um poema oficializado pelo decreto número 15.671 de 6 de setembro de 1922, apresenta algumas variantes, mas, em linhas gerais, segue o original de 1909.
Fonte: www.brasil.gov.br

http://www.google.com.br/search?q=dia+dos+simbolos+nacionais&hl=pt-BR&prmd=imvns&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=u7JfUNm2L4289gSg7IAQ&ved=0CCwQsAQ&biw=1024&bih=543





terça-feira, 11 de setembro de 2012

QUE TAL LER FERNANDO PESSOA?

Vou postar apenas o início do Guardador de Rebanhos...quem escreve é o heterônimo Alberto Caeiro...quem se interessar em ler o poema inteiro, basta entrar no site abaixo que além dele, lá se encontram livros clássicos para ler e se deliciar, viajar...
Que tal, aceitas o convite?
O Guardador de Rebanhos

Alberto Caeiro (heterônimo de Fernando Pessoa)
(Fonte: http://www.cfh.ufsc.br/~magno/guardador.htm)

I - Eu Nunca Guardei Rebanhos

Eu nunca guardei rebanhos,

Mas é como se os guardasse.

Minha alma é como um pastor,

Conhece o vento e o sol

E anda pela mão das Estações

A seguir e a olhar.

Toda a paz da Natureza sem gente

Vem sentar-se a meu lado.

Mas eu fico triste como um pôr de sol

Para a nossa imaginação,

Quando esfria no fundo da planície

E se sente a noite entrada

Como uma borboleta pela janela.



quinta-feira, 6 de setembro de 2012

ALGUNS DESENHOS PARA COLORIR: INDEPENDÊNCIA DO BRASIL


TURMA DA MÔNICA E A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
SITE:https://www.google.com.br/imagens da turma da Mônica

https://www.google.com.br/search?q=TURMA+DA+MONICA+INDEPENDENCIA+DO+BRASIL&hl=pt-BR&safe=off&prmd=imvns&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=1lRJULHJGon49gT1hIAo&ved=0CCAQsAQ&biw=1024&bih=543

A BANDEIRA DO BRASIL NA ÉPOCA DA INDEPENDÊNCIA ( 7 DE SETEMBRO DE 1822)

Bandeira do Brasil Império. Primeira bandeira após a Independência do Brasil

INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

INDEPENDÊNCIA DO BRASIL-TEXTO INFORMATIVO



Introdução
A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política. Muitas tentativas anteriores ocorreram e muitas pessoas morreram na luta por este ideal. Podemos citar o caso mais conhecido: Tiradentes. Foi executado pela coroa portuguesa por defender a liberdade de nosso país, durante o processo da Inconfidência Mineira.
Dia do Fico
Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta das cortes de Lisboa, exigindo seu retorno para Portugal. Há tempos os portugueses insistiam nesta idéia, pois pretendiam recolonizar o Brasil e a presença de D. Pedro impedia este ideal. Porém, D. Pedro respondeu negativamente aos chamados de Portugal e proclamou: "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico."
O processo de independência
Após o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série de medidas que desagradaram a metrópole, pois preparavam caminho para a independência do Brasil. D. Pedro convocou uma Assembléia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra, obrigou as tropas de Portugal a voltarem para o reino. Determinou também que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem o " cumpra-se ", ou seja, sem a sua aprovação. Além disso, o futuro imperador do Brasil, conclamava o povo a lutar pela independência.
O príncipe fez uma rápida viagem à Minas Gerais e a São Paulo para acalmar setores da sociedade que estavam preocupados com os últimos acontecimento, pois acreditavam que tudo isto poderia ocasionar uma desestabilização social. Durante a viagem, D. Pedro recebeu uma nova carta de Portugal que anulava a Assembléia Constituinte e exigia a volta imediata dele para a metrópole.
Estas notícias chegaram às mãos de D. Pedro quando este estava em viagem de Santos para São Paulo. Próximo ao riacho do Ipiranga levantou a espada e gritou: “Independência ou Morte!". Este fato ocorreu no dia 7 de setembro de 1822 e marcou a Independência do Brasil. No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil.
Bandeira do Brasil Império. Primeira bandeira brasileira após a Independência.
Pós Independência
Os primeiros países que reconheceram a independência do Brasil foram os Estados Unidos e o México. Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência de sua ex-colônia. Sem este dinheiro, D. Pedro recorreu a um empréstimo da Inglaterra.
Embora tenha sido de grande valor, este fato histórico não provocou rupturas sociais no Brasil. O povo mais pobre se quer acompanhou ou entendeu o significado da independência. A estrutura agrária continuou a mesma, a escravidão se manteve e a distribuição de renda continuou desigual. A elite agrária, que deu suporte D. Pedro I, foi a camada que mais se beneficiou.


HINO DA INDEPENDÊNCIA- INFORMAÇÕES GERAIS
O Hino da Independência do Brasil foi criado logo após o 7 de setembro. A letra do hino é de Evaristo da Veiga e a música de D. Pedro I.
HINO DA INDEPENDÊNCIA
Já podeis, da Pátria filhos,
Ver contente a mãe gentil;
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil.

Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.


Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil...
Houve mão mais poderosa:
Zombou deles o Brasil.


Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.


Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil;
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.


Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.


Parabéns, ó brasileiro,
Já, com garbo varonil,
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil.


Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.

Glossário:
- Brava: valente
- Servil: relativo a servo, subserviente
- Grilhões: corrente de metal
- Perfídia: deslealdade, traição
- Astuto: habilidoso para fazer o mal
- Ardil: artimanha, estratégia
- Ímpias: cruéis
- Falanges: tropa, legião
- Hostil: inimigo
- Garbo: elegância, porte
- Varonil: viril, esforçado

Site: http://www.suapesquisa.com/pesquisa/hino_independencia_do_brasil.htm