Façamos da interrupção um caminho novo.
Da queda um passo de dança,
do medo uma escada,
do sonho uma ponte, da procura um encontro!

Fernando Sabino

sábado, 7 de janeiro de 2012

CURIOSIDADE: COMO SURGIU O LÁPIS?

Como surgiu o lápis?
Os povos do mundo antigo usavam pincéis ou canetasfeitas com penas de ganso. Até que, em 1564, na Grã-Bretanha, uma tempestade derrubou uma grande árvore, deixando suas raízes expostas. Mas, além dos blocos de terra, havia entre as raízes uma substância negra e brilhante, fácil de raspar com as unhas. Era uma “fatia” de uma mina de grafita. Os pastores locais passaram a usar pedaços dessa substância para marcar suas ovelhas. Logo as varetas de grafita já estavam sendo vendidas aos comerciantes, que as utilizavam na marcação de suas mercadorias. Claro que as primeiras varetas de grafita tinham suas imperfeições: sujavam as mãos e quebravam-se à toa.
O problema foi resolvido enrolando-se um cordão em torno da vareta e desenrolando-o à medida que a grafita ia se gastando.Em 1761, um artesão da Alemanha, que também era químico nas horas vagas, misturou grafita em pó a substâncias como enxofre, antimônio e resinas. O resultado disso foi a modelagem de varetas bem mais resistentes do que a grafita pura. Tempos depois, os franceses acrescentaram argila à grafita, cozinhando a mistura num forno. Desse processo, nasceu a vareta mais rígida do mundo. Só faltava um invólucro mais apropriado.
Willian Monroe, um marceneiro norte-americano, venceu mais esse obstáculo. Construiu uma máquina capaz de produzir ripas de madeira estreitas e padronizadas, com cerca de 15 cm a 18 cm de comprimento. Em cada ripa era feita uma espécie de pequena canaleta onde se colocava o cilindro fino de grafita moldada. Depois colava-se as duas partes da madeira, ajustando-as em volta da grafita. Assim nasceu o lápis moderno. O lápis usado atualmente, com o comprimento padronizado de 18 cm, pode desenhar uma linha de 55 Km de extensão e escrever uma média de 45 mil palavras.
COMO surgiu o lápis. Jornal Curitibinha, Curitiba, v.5, fev. 1999.

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