Um provérbio indígena questiona se somente quando for cortada a última árvore, pescado o último
peixe, poluído o último rio,
é que as pessoas vão perceber que não podem
comer dinheiro."
O silvícola seria o dono da terra
em que pisamos? Não sabemos. E quanto tempo eles mandaram? Só sabemos que o
mundo de fora desalojou os proprietários alegando não terem condição de
cuidar da terra.
Quem mandou ser amigo da natureza e
falar a língua da mata e conhecer as vozes dos animais, seus parceiros do
mesmo lugar? O branco, que vindo das terras pisadas cuja ambição da conquista
fluíram no sangue de posseiros que ainda matam ou aprisionam como se fossem
suas propriedades.
E o índio que na noite via um céu
estrelado e dormia o sono dos justos, de repente sentiu em sua carne o fogo
de bacamartes. E viu nas suas mulheres e filhas o peso de doenças jamais
sentidas, dos podres visitantes. Eles acreditavam no seu Deus. Mas o branco
em uma missa abençoava o lugar como seu. Os curiosos mal suspeitavam de sua
desgraça.
Desde lá, até hoje, suas terras,
seus rios e suas caças são restritas como reservas demarcadas por brancos. E
muita gente tem vontade de exterminar essa raça infeliz que atrapalha seus
bons negócios. Será que sentimos vergonha?
E hoje vemos os pardos vendendo
suas armas como souvenir e desprezados como seres humanos. Nós sabemos que
tudo que temos era deles. Não temos o menor respeito e, com certeza, amanhã
nem nos livros encontraremos a sua história. Então viva o ano de 2011! Data
que ainda podemos festejar a suas existências e dizer que 19 de Abril
festejamos o seu dia.
Tenho um pomposo nome estrangeiro
de descendência Nórdica, herança de meu pai e um sangue bem indígena da minha
avó, mãe da minha progenitora, uma bela índia Uruguaia. Guardo com muito orgulho
o seu sangue, que em mim circula. Autor: Paulo
Kwamme
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Os índios merecem todo o nosso
Respeito, carinho e amor.
Até hoje algumas tribos vivem em aldeias, preservando com garra sua própria
raça.
Quando os portugueses aqui chegaram já encontraram os índios vivendo e
tomando conta das nossas terras.
Os índios respeitam e preservam a Natureza. Amam os animais e cuidam com
carinho, amor e imenso respeito da nossa fauna e da nossa flora.
Vivem em contato com a natureza e consideram-se os verdadeiros donos das
terras.
Os índios seguem uma alimentação natural e saudável, por isso geralmente são
fortes, risonhos e felizes, principalmente aqueles que não têm contato com os
homens brancos.
Adoram caçar, pescar e plantar! Tirando da terra sua alimentação e
sobrevivência preferem viver longe da civilização, pois têm sua própria
cultura e suas próprias leis.
Vamos amar nossos índios com todo o respeito que eles merecem!
Eles fazem parte da história do nosso povo!
Eles fazem parte da história do nosso país!
É importante que os índios sejam lembrados todos os dias como nossos irmãos,
pois dão exemplo de pureza e dignidade sempre.
Adoradores da lua e do sol vivem em perfeita harmonia com mares, rios e
florestas!
Verdadeiros donos das nossas terras!
Autor: Antonio
Marcos Pires
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Em 1500, quando os portugueses
chegaram ao Brasil, estimava-se que havia por aqui cerca de 6 milhões de
índios.
Nos anos 50, segundo o antropólogo
Darcy Ribeiro, a população indígena brasileira estava entre 68.000 e 100.000
habitantes.
Passados os tempos de matança,
escravismo e catequização forçada, atualmente há cerca de 280.000 índios no
Brasil.
Contando os que vivem em centros
urbanos, a população indígena ultrapassa os 300.000. No total, quase 12% do
território nacional pertence aos índios.
Quando os portugueses chegaram ao
Brasil, havia em torno de 1.300 línguas indígenas. Atualmente existem apenas
180. O pior é que cerca de 35% dos 210 povos com culturas diferentes têm
menos de 200 pessoas..
Hoje em dia, o que parecia
impossível está acontecendo: o número de índios no Brasil e na Amazônia está
aumentando cada vez mais. A taxa de crescimento da população indígena é de
3,5% ao ano, superando a média nacional, que é de 1,3%.
Em melhores condições de vida,
alguns índios recuperaram a sua auto-estima, reintroduziram os antigos
rituais e aprenderam novas técnicas, como pescar com anzol.
Muitos já voltaram para a mata
fechada, com uma grande quantidade de crianças indígenas. "O fenômeno é
semelhante ao 'baby boom' do pós-guerra, em que as populações, depois da
matança geral, tendem a recuperar as perdas reproduzindo-se mais
rapidamente", diz a antropóloga Marta Azevedo, responsável por uma
pesquisa feita pelo Núcleo de Estudos em População da Universidade de
Campinas.
Com terras garantidas e população
crescente, pode parecer que a situação dos índios se encontra agora sob
controle. Mas não! O maior desafio da atualidade é manter viva sua riqueza
cultural.
Organização e
Sobrevivência do Grupo
Os índios brasileiros sobrevivem
utilizando os recursos naturais oferecidos pelo meio ambiente com a ajuda de
processos rudimentares. Eles caçam, plantam, pescam, coletam e produzem os
instrumentos necessários a essas atividades.
A terra pertence a todos os membros
do grupo e cada um tira dela seu próprio sustento.
Existe uma divisão de tarefa por idade e por sexo: em geral, cabe à mulher o
cuidado com a casa, as crianças e a roça; o homem é responsável pela defesa,
pela caça (que pode ser individual ou coletiva) e pela colheita de alimentos
na floresta.
Os mais velhos - homens e mulheres
- adquirem grande respeito por parte de todos.
A experiência conseguida por muitos anos de vida os transforma em símbolos de
tradições da tribo. O pajé é uma espécie de curandeiro e conselheiro
espiritual.
O Chefe da Tribo
Os índios vivem em aldeias e,
muitas vezes, são comandados por chefes, que são chamados de cacique, tuxánas
ou morubixabas.
A transmissão da chefia pode ser
hereditária (de pai para filho) ou não. Os chefes devem conduzir a aldeia nas
mudanças, na guerra, devem manter a tradição, determinar as atividades
diárias e responsabilizar-se pelo contato com outras aldeias ou com os civilizados.
Muitas vezes ele é assessorado por
um conselho de homens que o auxiliam em suas decisões.
Alimento - Pesca
Além de um conhecimento profundo da
vida e dos hábitos dos animais, os índios possuem técnicas que variam de povo
para povo. Na pesca, é comum o uso de substâncias vegetais (tingui e timbó,
entre outras) que intoxicam e atordoam os peixes, tornando-os presas mais
fáceis.
Há também armadilhas para pesca,
como o pari dos teneteharas - um cesto fundo com uma abertura pela qual o
peixe entra atrás da isca, mas não consegue sair. A maioria dos índios no
Brasil pratica agricultura.
Cultura Indígena
O esforço das autoridades para
manter a diversidade cultural entre os índios pode evitar o desaparecimento
de muita coisa interessante. Um quarto de todas as drogas prescritas pela
medicina ocidental vem das plantas das florestas, e três quartos foram
colhidos a partir de informações de povos indígenas.
Na área da educação, a língua
tucana, apesar do pequeno número de palavras, é comparada por lingüistas como
a língua grega, por sua riqueza estrutural - possui, por exemplo, doze formas
diferentes de conjugar o verbo no passado.
Ritos e Mitos
No Brasil, muitas tribos praticam
ritos de passagem, que marcam a passagem de um grupo ou indivíduo de uma
situação para outra. Tais ritos se ligam à gestação e ao nascimento, à
iniciação na vida adulta, ao casamento, à morte e a outras fases da vida.
Poucos povos acreditam na existência de um ser superior (supremo); a maior
parte acredita em heróis místicos, muitas vezes em dois gêmeos, responsáveis
pela criação de animais, plantas e costumes.
Arte
A arte se mistura à vida cotidiana.
A pintura corporal, por exemplo, é um meio de distinguir os grupos em que uma
sociedade indígena se divide, como pode ser utilizada como enfeite.
A tinta vermelha é extraída do
urucum e a azul, quase negro, do jenipapo. Para a cor branca, os índios
utilizam o calcário.
Os trabalhos feitos com penas e
plumas de pássaros constituem a arte plumária indígena. Alguns índios
realizam trabalhos em madeira.
A pintura e o desenho indígena
estão sempre ligados à cerâmica e à cestaria. Os cestos são comuns em todas
as tribos, variando a forma e o tipo de palha de que são feitos.
Na foto: Vaso Marajoara, proveniente do Pará.
Geralmente, os índios associam a
música instrumental ao canto e à dança.
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Somos filhos da terra cor de
urucum.
Dos sons do igarapé e da força do jatobá.
Das águas do Araguaia, do Tapajós, do Iguaçu.
Somos filhos do sol de Kuaray, da lua de Jaci.
E da chuva que semeia o guaraná, a pitanga e o aipim.
Somos filhos dos mitos.
Do uirapuru e seu canto, do vento e do pranto.
Guerreiros, fortes, sábios.
Somos Ianomânis, Guaranis, Xavantes, Caiabis.
E o que somos nunca deixaremos de ser.
Uma homenagem para o dia 19 de abril o Dia do Índio. Abraços.
Autora: Zeli Poa
(Jornal Zero Hora) |
HABITANTES DO
SOLO BRASILEIRO
Meninos: Ao explorarem a terra, cheia de coisas bonitas.Meninas: Notaram que era habitada. Todos: Por pessoas esquisitas!
Meninos: Andavam quase sem roupas. Uns com penas, uns com tangas... Meninas: Com colares, com
enfeites. Todos: E caras sérias de zanga!
Meninos: Suas armas eram: Meninas: O tacape, a flecha e o arcoTodos: E com o tronco das árvores, eles faziam o barco!
Meninos: Moravam em casas chamadas ocas. Meninas: Que juntas formavam a taba. Todos: Os homens caçavam e as mulheres faziam tapiocas!
Meninos: Adoravam a Lua Jaci. Meninas: Eram bem supersticiosos. Todos: Veneravam o Sol Guaraci.
Meninos: Seu chefe era o Cacique. Meninas: E o Pajé seu curandeiro Todos: Eram assim os habitantes deste solo brasileiro!
Enviado por: Lika Dutra
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http://www.google.com.br/search?safe=off&hl=pt-PT&site=imghp&tbm=isch&source=hp&biw=1024&bih=541&q=dia+do+indio&oq=dia+do+indio&gs_l=img.3..0i3j0l9.813.3141.0.4141.12.9.0.0.0.0.468.1733.3
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